domingo, 5 de setembro de 2010
Esporas
Do lado da janela pendurada
Esquecida, enferrujada
Já não corta mais a geada
Já não brilha em gineteada.
No silencio daquele rancho amigo,
Parecia reviver as lembranças
De um tempo já muito antigo.
Como que encantada com as heranças
Que os avós um dia deixaram
Me vi "nos tempos de dantes''
Quando estes um dia casaram.
Que buenos não eram os dias
Recebidos com os canto dos pássaros,
Os banhos na água fria
E o coachar dos sapos
Mas o vô deixou sua tradição
Ensinou o viver pra piazada,
O sabor do chimarrão,
E a espora prateada.
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