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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nossa gente saboreia um bom amargo

Daí Tchê, venho falar do bom e velho mate novamente, e como sempre te mostrando como te portar ou como lidar com o chimarrão, e fazer com que tu não te sintas mais por fora que cotovelo de caminhoneiro.Por isso este post é dedicado aos amigos cariocas,mineiros,nordestinos, os que vem das bandas do norte, e até para os dos cantos aqui do sul.

O ato de prepara o mate pode ser chamado de:
-Cevar o mate
-Fechar o mate
-Fazer o mate
-Ou CHIMARRÃO 


A palavra amargo também é usada em lugar de mate ou chimarrão. Convite para tomar mate:
-Vamos matear?
-Vamos gervear?
-Vamos chimarrear?
-Vamos verdear?
-Vamos amarguear?
-Vamos apertar um mate?
-Vamos tomar um mate?
-Vamos tomar um chimarrão?
-Que tal um mate?


O mate pode ser tomado de três maneiras, em relação à companhia: o mate solito (isoladamente); o mate de parceria (uma companheira ou companheiro) e, finalmente, em roda de mate (em grupo).


O MATE SOLITO
O homem que não precisa de estímulo maior para matear, que sua vontade; no geral, é o verdadeiro mateador.

O MATE DE PARCERIA
A pessoa espera por um ou dois companheiros a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinha.

RODA DE MATE
É na roda de mate que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material (o homem vale pelos seus atos). Irmanados dentro deste clima de respeito, o mate vai integrando os homens numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.

O gaúcho nunca pede um mate, por mais vontade que tenha. Poderá sugeri-lo de forma sutil, esperando que lhe ofereçam. Há um respeito mítico, nas rodas de mate, percebido até por pessoas alheias ao meio, trascendendo ao próprio ato de matear. Introspectivo por excelência, induz o homem a uma busca interior, despertando a auto-análise em relação ao meio. Companheiro calado nos mates solitos, se fez vaqueano deste silêncio, onde se amansam sentimentos para a grande compreensão da vida!

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